sábado, 2 de abril de 2011

Relacionamento familiar

 

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O maior problema no relacionamento familiar é que cada um acredita que a razão lhe pertence. A esposa reclama porque o marido acredita que é doutor em tudo. Está sempre certo. Não admite que ninguém lhe diga que está errado. O marido, por sua vez, fala que a mulher é muito impertinente. Gosta de confusão. Faz tempestade em copo d’água. O filho reclama que os pais estão totalmente por fora do mundo e querem governar a sua vida.

 Talvez falte um pouco de amor para iluminar o relacionamento afetivo e inspirar maneiras de conviver com menos egoísmo.

 Conta o escritor Tom Anderson que certa vez ouviu alguém afirmar que o amor deve ser exercitado como um ato da vontade. Uma pessoa pode demonstrar amor através de gestos simples.

 Impressionou-se com o que ouviu. Reconheceu-se egoísta e que havia se tornado insensível ao amor familiar.

 Ficou imaginando que poderia melhorar o relacionamento afetivo se deixasse de criticar tanto a esposa e os filhos. 

Se não ligasse a televisão somente no canal de seu interesse. Se deixasse de se concentrar na leitura do jornal e desse um pouco de atenção aos familiares. 

Durante as férias de duas semanas, em que estavam juntos na praia, decidiu ser um marido e pai carinhoso. 

No primeiro dia, beijou a esposa e falou como ela estava bem, vestindo aquele suéter amarelo. 

Você reparou! - falou admirada. 

Logo que chegaram à praia, Tom pensou em descansar. Mas a esposa o convidou para dar um passeio, junto ao mar. Ia recusar, mas lembrou da promessa que fizera a si mesmo, por isso foi com ela. No outro dia, a esposa o convidou para visitar um museu de conchas. Ele detestava museus, mas foi. 

Numa das noites, não reclamou quando a ela demorou demais para se arrumar e eles chegaram atrasados a um jantar. E assim se passaram doze dias. As férias estavam por terminar. Entretanto, Tom fizera a promessa de continuar com aquela disposição de expressar amor. 

Foi então que ele surpreendeu a esposa muito triste. Perguntou-lhe o motivo, ela lhe indagou: você sabe de alguma coisa que eu não sei? 

Por que pergunta? Disse o marido. 

Bem, é que eu fiz aqueles exames rotineiros há algumas semanas. Segundo me disse o médico, estava tudo bem. Mas, por acaso ele disse alguma coisa diferente para você? 

Não, afirmou Tom. Claro que não. Por que deveria? 

É que você está sendo tão bom para mim que imaginei estar com uma doença grave, que iria morrer. 

Não, querida, tornou a falar Tom, sorrindo, você não está morrendo. Eu é que estou começando a viver.

 

***

 

Ao admitir que não somos infalíveis, nos habilitamos a iniciativas maravilhosas que põem fim aos desentendimentos. 

Existem expressões mágicas em favor da harmonia doméstica, como, por exemplo, dizer: 

Cometi um erro. 

Você tem razão. 

Peço perdão. 

Fui indelicado. 

Prometo mudar. 

Que tal começar hoje mesmo a tentar utilizar uma destas expressões a favor da paz no lar?

 

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro "A presença de Deus", cap. Livre-nos Deus.

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Um comentário:

Rô... disse...

oi Raquel...

relacionamento já diz tudo...
é complicado mesmo...
são várias cabeças,vários sonhos e vários corações sentindo cada um do seu jeito...

nada fácil...
mas aí está o grande segredo...
aprender e desenvolver a paciência...
e tudo fica mais fácil...

beijinhos