terça-feira, 15 de junho de 2010

O que acabei de ler


Com a mesma força trágica e apaixonada com a qual já capturou milhões de corações no mundo inteiro, ao escrever thrillers de espionagem ou romances densos e históricos, como Os pilares da terra, Ken Follett mergulha em lugares ainda inexplorados por sua rentável imaginação – as minas de carvão do século XVIII, os escravos miseráveis e as aventuras transatlânticas que conduzem o leitor até a América à época da independência. Um lugar chamado liberdade tem, no entanto, um ponto em comum com os outros sucessos do autor: as envolventes tragédias humanas de seus inúmeros e fascinantes personagens, todos com a vida por um fio, onde quer que vivam.

O protagonista de Um lugar chamado liberdade é o escravo branco Mack McAsh, de 21 anos, propriedade da família Jamisson, dona das minas de carvão de High Glen, na Escócia. Ele resolve fugir para Londres e termina condenado ao enforcamento por um crime que não cometeu. Com a ajuda de Lizzie Hallim, amiga rica e amada, futura esposa do herdeiro Jay Jamisson, livra-se da morte mas tem que cumprir sete anos de serviços na América.

Mack viaja algemado no porão de um navio, em cujo tombadilho viajam, também, o casal Lizzie e Jay, ao encontro de seu dote matrimonial – uma plantação de tabaco na América. Jay, um sujeito fraco, logo perde toda a fazenda. Perde também a mulher Lizzie para Mack, que se torna um pequeno proprietário de cavalos e conta com o apoio da sabedoria dos índios.

Saga histórica, plena de paixões, suspense e violência, sentimentos primitivos e sublimes do ser humano, essa é uma história de heroísmo. Com a assinatura inconfundível de um mestre chamado Ken Follett.

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