sábado, 30 de abril de 2011

Sentimos…

 

menina-e-o-mar

 

Quando nossas emoções estão a flor da pele,

ficamos assim, tocados até pelo vento da tarde,

tudo é motivo para uma reflexão, ou um choro.

 

Sentimos, sentimos sim,

quando alguém que amamos desafia a nossa paciência,

quando um mal-entendido se espalha e cresce,

quando uma palavra mal-dita, se transforma em dor,

quando pensamos que alguém é tudo e não é nada,

é vazio, é falso, não é amor...

 

Sentimos, e como sentimos,

quando nossos desejos mais secretos se esvaziam,

quando tudo o que estava certo dá errado,

quando tudo o que foi combinado não acontece,

e quando toda a nossa emoção desaparece,

esvazia-se a alma, desmancha-se o coração.

então sentimos a dor de não ter um chão,

de não ter um ombro amigo para chorar,

uma pessoa para desabafar o que sentimos,

e sofremos...

 

Sentimos,

sentimos o desejo de recomeçar,

e no caminho de pedras, removemos algumas,

revolvemos a terra seca e plantamos sementes de esperança,

somos assim, corpo de adulto, cabeça de criança.

Criança que sonha, criança que sente,

que acorda para a vida e pressente,

que tudo pode ser diferente,

quando sentimos que tudo está em nossas mãos,

nosso destino, nossos sonhos, nossa força,

tudo faz parte da nossa emoção,

às vezes, sem nenhuma razão.

 

Sentimos então a força do não desistir,

de encarar a dor de frente e sorrir.

Pois somos um poço de emoções,

reflexo do aprendizado de cada dia,

que convida para a vida,

a sua vida, o seu tempo,

o seu sentimento.

 

Um dia, as sementes que espalhamos germinam, crescem,

e dos sonhos mais doces, nascem frutos melados.

Hoje é tempo de colher!

 

E eu acredito em você,

Paulo Roberto Gaefke

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