sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Diante da alma

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Minha alma se ressente do que não fiz,

se desespera com o medo que se apossa de mim,

reclama quando eu paro e deveria seguir.

Minha alma não entende o fracasso,

só reconhece o esforço continuo,

que é uma marca clara dos vencedores.

 

Quando choro e me desespero,

a minha alma se aflige com a perda de tempo,

não quer que eu pare para a lamentação,

minha alma sabe, que o amor que acabou,

já foi tarde, e outros virão.

 

Mas, pobre de mim, que além da alma,

carrego no peito um coração,

que enxerga apenas o momento,

e diante da dor, vive um sofrimento,

diante da derrota, solta um lamento.

 

Como conciliar, alma e emoção,

razão e coração?

 

Parece que a resposta vem em forma de rima,

da vida que se enche de poesia,

para explicar que a alma é um motor,

o coração um filtro depurador,

um empurra para a frente,

o outro se ocupa das emoções,

de não deixar pra lá a delicadeza,

a preciosidade desse instante em que você fica sem palavras,

e quando uma lágrima rola no seu rosto,

é a alma, que a contragosto, se emociona,

e percebe que não pode viver sem o coração,

que amor é tudo, mais que a própria razão.

 

Não se deixe enganar,

para  seguir feliz,

é preciso amar!

 

Pense nisso...

Muita Paz!

Paulo Roberto Gaefke

 

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