quarta-feira, 6 de julho de 2011

Procurar e encontrar.

"Não basta procurar para que o êxito  te acompanhe. É preciso saber o que fizeste daquilo que já encontraste..."

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Estudando o Evangelho em sua Divina simplicidade, jamais nos cansemos de aprender com a Natureza.

Não basta procurar para que o êxito te acompanhe.

É preciso saber o que fizeste daquilo que já encontraste...

 

O verme pede luz e recolhe a claridade solar.

Em troca, aduba a terra, auxiliando a sementeira.

 

A árvore reclama a presença da fonte que lhe refresque as raízes, obtendo o manancial que lhe assegura a seiva farta.

Em troca, entrega a quem passa todo um tesouro de serviços a expressar-se em frutos dadivosos, assistência e doçura.

 

A abelha suspira pelo néctar que lhe enriquece a moradia e recebe das flores preciosa alimentação.

Em troca, oferece ao homem o milagre do mel.

 

Todos os elementos e todos os seres buscam algo e algo encontram, estendendo o câmbio valioso da cooperação e da simpatia que garantem o mundo em seus fundamentos.

 

Reflitamos o ensino e situemo-nos na posição do usufrutuário que dispõe consigo de infinitos recursos, em favor de si mesmo.

Procurávamos ocasião de resgatar o pretérito e clamávamos pelo reencontro com antigos adversários para o trabalho de recuperação e de reajuste.

Suplicávamos talentos, possibilidades, tempo e dons...

E, tudo isso brilha em nosso coração e em nossos braços, enquanto a oportunidade nos favorece agora a recomposição do destino...

Valorizemos, desse modo, os meios que já nos felicitam a existência e, em troca, do carinho com que a bondade celeste nos ampara, saibamos produzir mais trabalho, mais compreensão e mais fraternidade junto de nós.

Amanhã, sofreremos a inspeção da Contabilidade Divina.

Que não sejamos identificados na condição do servo ocioso que gastou a riqueza dos dias procurando vantagens e benefícios, quando benefícios e vantagens nos cercam por todos os ângulos do caminho.

Que a Justiça Eterna nos encontre por trabalhadores fiéis que fizeram do amor recebido mais ampla lavoura do amor, afim de que o amor, como Divindade Imperecível da Vida, nos coroe de paz e vitória, hoje e sempre.

 

(Do livro "Refúgio", Emmanuel, Francisco C. Xavier)

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