Quando eu beber
todo o veneno dos meus olhos,
a solidão dos loucos,
a paixão do sonhador...
Quando não mais quiser
o perdão dos fracos o olhar frio dos falsos,
o cheiro quente da traição,
a perdição do amor...
Quando não mais deixar
que apontemdedos em meu nariz,
que pousem mãos em meu destino,
nem pranto em meu sorriso,
nem riso em minha dor...
Quando eu ficar perto de mim
não aceitando outra voz,
quando eu ficar atroz
e no meu sonho me atirar
feito faminto condor...
Quando eu fizer
minha loucura desatar
fazendo tudo que ainda não fiz,
não me tentem salvar
Desconheço a autoria.
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