NA HORA DE ACUSAR
"Porque vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém, não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?" (Mateus 7:3 – 4)
É muito fácil e até cômodo acusar os outros, porém o nosso atraso espiritual constantemente nos leva a cometer injustiças.
Muitas vezes acusamos um inocente.
Outras vezes o acusado errou inconscientemente, porque não tem ainda compreensão para entender o erro.
Ou, então, não pensou nas consequências que poderia causar.
Quantas vezes erramos na ilusão de estarmos acertando?
Por isso, acusar é sempre perigoso e insensato.
Vamos analisar a situação?
A nossa acusação poderá melhorar a situação?
Os prejuízos serão sanados?
Quais as vantagens que poderão ser obtidas através da nossa acusação?
Garanto que se existir alguma é apenas material ou pessoal.
Será que vale a pena nos colocarmos na posição de algoz em troca apenas dessas vantagens?
Na verdade, nunca podemos acusar, principalmente condenando.
A nossa colaboração só é importante, em caso de salvar situações ou vítimas e, mesmo assim, a nossa participação deve ser dentro do sentimento cristão.
É melhor transferir nossas idéias para a prática do bem, compreendendo e harmonizando sempre.
Lembremos que Jesus mandou que atirasse a primeira pedra, aquele que estivesse isento de culpas, e ninguém teve coragem de atirar.
Disse à mulher acusada: "Eu também não te condeno".
Ora! Não seremos nós, que somos tão cheios de erros, que devemos acusar alguém.
Mesmo que a lei dos homens falhar, a Lei de Deus é infalível.
Vamos deixar que cada um siga o seu caminho entregue à Lei e, principalmente, à própria consciência. Esta o acusará na hora exata.
Podemos estar certos de que a punição de cada um virá, independentemente de nossa participação.
(De "Na hora exata – uma lição para cada situação", de Maria Cotroni Valente, inspirado pelo espírito O Amigo)
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Na hora de acusar
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