segunda-feira, 27 de abril de 2009

Abrindo os olhos

Quando não há mais nada a ser dito, silencia.
Quando não há mais nada a ser feito, permite apenas ser, apenas estar e fica na companhia do seu coração e este indicará o momento apropriado para agires.
Quando a lentidão dos dias acomodar tua vontade, enlaçando-te com os nós da intranquilidade, descansa e refaz a tua energia.
Não há pressa, a prioridade é que encontres novamente a tua essência para que tenhas presente em ti a alegria de ser e estar.
Quando o vazio instalar-se em teu peito, danto-te a sensação de angustia e esgotamento, repara tua atenção e encontra em ti mesmo a compreensão para esse estado.
É necessário descobrirmos em tais estados, para que esses não se trasnformem no desconhecido, no incontrolável.
Tudo pode ser mudado, existe sempre uma nova escolha para qualquer opção errada que tenhas feito.
Quando ouvires do coração que não há nenhuma necessidade em te preocupares com a vida, saiba que ele quer apenas que compreendas que nada é tão sério a ponto de te perderes para sempre da tua divindade, ficando condenado a não ver mais a luz que é tua por natureza.
Não te preocupes; se estiveres atento a ti mesmo verás que a sabedoria milenar está contigo, conduzindo-te momento a momento aquilo que realmente necessitas viver.
Confia e vai em teu caminho de paz.
Nada é mais gratificante que ver alguém emergir da escuridão apenas por haver acreditado na existência da luz. Ela sempre esteve presente... Era só abrir os olhos.

"Texto extraído da Estação da Paz"

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