quarta-feira, 30 de junho de 2010

De repente o amor...


Parado eu me perco em devaneios,
sonho e vou longe, vôo.
Quase te alcanço, e me espanto,
o coração vive pregando peças,
por mais que eu fuja, mais me aproximo de você,
por maior a distância, mais perto eu te sinto,
e tudo, tudo lembra você.

De repente, assim do nada, o amor.
Chega sem pedir licença,
sem perguntar qual é a sua crença,
Apenas marca a alma, finca a presença.

E dai em diante, é só deixar o barco seguir,
e nessa viagem meio louca, quase insana,
o amor se muda para nossa casa, de mala e cuia,
e a solidão foge para bem longe,
e o encanto, o milagre, a vida,
tudo se funde em um único sentimento,
um desejo de ficar assim, para sempre,
no colo e nos braços do amor,
sentindo a sua doçura e o seu calor.

Que o amor entre na sua casa,
faça morada e não pague aluguel,
apenas te pegue de jeito,
transforme seu lar, num pedaço do céu,
para você rir a toa, como sempre quis,
e ser assim, simplesmente feliz.

Eu acredito em você

Paulo Roberto Gaefke

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